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No meio da década de 90, Guilherme esteve envolvido na produção do filme que marcaria a sua estréia na direção, Chatô, o Rei do Brasil, sobre a vida do jornalista Assis Chateaubriand, pioneiro da televisão no Brasil, nos anos 1950. O filme não foi finalizado, nunca lançado e acusações de desvio de verbas foram noticiadas pela imprensa, mediante ações de processos apresentados pela ANCINE do Ministério da Cultura.
O chamado "Dossiê Chatô", que eclodiu em maio de 1999, trouxe à tona rumores antigos sobre alguns casos de péssima eficácia do sistema de utilização do dinheiro público como desvio de verbas de produções para utilização particular. Guilherme Fontes, produtor e diretor do longa inconcluso Chatô, o Rei do Brasil, havia captado durante três anos pela Lei do Audiovisual mais de sete milhões de reais. A megaprodução parou suas filmagens após consumir dez milhões de reais, alegando falta de recursos. Guilherme Fontes, algum tempo depois, na inauguração de sua própria produtora, relatou que gastou mais de dois milhões de reais para erguer sua produtora, o que deixava indícios óbvios de enriquecimento ilícito.
Em 22 de fevereiro de 2008 foi determinado pela Controladoria-Geral da União (CGU) que Guilherme Machado Fontes e sua sócia na produtora Guilherme Fontes Filmes, Yolanda Machado Coeli, terão de devolver mais de R$ 36,5 milhões aos cofres públicos.
Em 27 de abril de 2010, o ator foi condenado a três anos de prisão por sonegação fiscal, pelo processo criminal decorrente do Caso Chatô, transformados em prestação de serviços comunitários pelo mesmo período e mais uma multa de doze cestas básicas no valor de R$1 mil cada.
Em entrevista para jornal Extra, ele disse que a grande repercussão se deve a sua saída da Globo na época, em 1998.
"Quando você está na Globo é bem tratado, quando não está, a porrada come feio. Venci o julgamento das minhas contas no Tribunal de Contas da União, saí das páginas políticas e virei príncipe nos braços da Sandy", disse, em referência à novela "Estrela Guia", onde foi protagonista juntamente com a cantora.
Sobre o possível desvio, Guilherme Fontes afirmou que não sabe exatamente o que houve até hoje: "Em 1998, fui demitido da Globo. Na época havia contratado a empresa de Francis Ford Coppola para instalar uma filial do estúdio da American Zoetrope no Brasil. Não sei o que aconteceu direito para ter dado o que deu".
Sobre sua atual fase na carreira, Guilherme disse que adora atuar e produzir: "Eu adoro atuar. Gosto de produzir e dirigir apenas para poder fazer propostas mais pessoais".
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