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Veja também o vídeo da música tocada.
Aí eu ando em círculo
Eu passo meu tempo
À procurar o porquê ou como
Eu fiz para não ver antes
Que basta viver no presente
O passado é um velho amante
O futuro, um doce pretendente
Mas nada é suficiente
Aí eu tenho minha última overdose
Prometido, eu passo para outra coisa
Eu faço as pazes com esse falso eu
O ego que ele é, eu não sou
Eu aumento a metamorfose
Da inevitável neurose
De repente eu me estabeleço
Imutável é o tempo
Parecido com esse canto
Em um coração de criança
Que se defende dele
Insondável e, entretanto,
É no aqui, no agora
Que a vida se toma
Inevitavelmente
Aí eu não rodo mais
Eu falo como se
as palavras não fossem mais um desafio
Mas o indizível, um verdadeiro discurso
Que agrade Descartes também
Entre as palavras e seu silêncio
Eu encontro o verdadeiro sentido
Eu sou, portanto, eu penso
Imutável é o tempo
Parecido com esse canto
Em um coração de criança
Que se defende dele
Insondável e, entretanto,
É no aqui, no agora
Que a vida se toma
Inevitavelmente
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