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Dama
A dama canta o blues tão bem,
Como se ela quisesse isso,
Como se fosse inferno aqui embaixo,
No mundo cheio de fumaça.
Onde as piadas são frias,
Eles não riem das piadas,
Eles riem das tragédias.
Sociedades de esquina.
Mas eles acreditam nela,
Eles nunca a deixam.
Enquanto ela canta, ela os faz sentir coisas.
Ela diz, eu posso cantar essa música tão triste,
Que você vai chorar, apesar de você,
Pequenas lágrimas molhadas nos ombros do seu amor.
E eu tenho andando por essas ruas há tanto tempo...
Não há nada certo, não há nada errado,
Além das pequenas lágrimas molhadas nos ombros do meu bebê.
A dama acende um cigarro,
Sopros para longe, sem arrependimento.
Dá uma olhada em volta, sem arrependimentos, sem arrependimentos.
Estica-se como galhos de álamo.
Ela diz: "eu sou livre!"
Canta tão macio como se ela fosse quebrar e diz:
Ela diz, eu posso cantar essa música tão triste,
Que você vai chorar, apesar de você,
Pequenas lágrimas molhadas nos ombros do seu amor.
E eu tenho andando por essas ruas há tanto tempo...
Não há nada certo, não há nada errado,
Além das pequenas lágrimas molhadas nos ombros do meu bebê.
Mas nesse palco eu aprendi a voar,
Aprendi a cantar e aprendi a chorar
Pequenas lágrimas molhadas nos ombros do meu amor.
Mas agora é hora de dizer adeus.
Alguns podem rir, mas eu certamente vou chorar
Pequenas lágrimas molhadas nos ombros do meu amor.
A dama acende um cigarro,
Sopros para longe, e o inverno chega.
E ela esquece.
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