Cifra da música: O Que Será ? (à flor da pele) - Chico Buarque

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A música O Que Será ? (à flor da pele) fez muito sucesso quando foi gravada por Chico Buarque. Quer conhecer as demais músicas? Conheça as letras das músicas gravadas por Chico Buarque e aproveite.

Veja também o vídeo da música tocada.


Versão 1
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Intro: | Cm Cm7M | Cm7 Cm6 | Gm Gm7M | Gm7 Gm6 | Fm Fm7M | Fm7 Fm6 |
       |  Abm  Abm7M | G7/13b  G7 

Cm       Cm7M      Cm7
 O que será que me dá
    Cm6         Gm        Gm7M      Gm7  
Que me bole por dentro, será que me dá
    Gm6             Fm      Fm7M      Fm7
Que brota à flor da pele, será que me dá
  Fm6            Abm     Abm7M     Dm5-/7
E que me sobe às faces e me faz chorar
   G7/9-           Cm    Cm7M     Cm7
E que me salta os olhos a me atraiçoar
  Cm6             Gm         Gm7M     Gm7
E que me aperta o peito e me faz confessar
  Gm6              Fm       Fm7M   Fm7
O que não tem mais jeito de dissimular
  Fm6            Abm   Abm7M    Dm5-/7
E que nem é direito ninguém recusar
   G7/9-        Cm       Cm7M     Cm7
E que me faz mendigo, me faz implorar
  Cm6           Abm      Abm7M   Abm7    
O que não tem medida nem nunca terá
  Abm6          Eb/G      F#°     Fm
O que não tem remédio nem nunca terá
  G7/9-         Cm  Cm7M   A7/13b  A7
O que não tem receita
Dm      Dm7M     Dm7     Dm6          Am        Am7M  Am7
O que será que será, que dá dentro da gente que não devia
    Am6           Gm       Gm7M    Gm7
Que desconcerta a gente, que é revelia
   Gm6              Bbm    Bbm7M   Em5-/7
Que é feito uma aguardente que não sacia
      A7          Dm    Dm7M      Dm7
Que é feito estar doente de uma folia
Dm6              Am    Am7M        Am7
Que nem dez mandamentos vão conciliar
    Am6        Gm     Gm7M      Gm7
Nem todos os ungüentos vão aliviar
    Gm6         Bbm    Bbm7M       Em5-/7
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
     A7           Dm       Dm7M     Dm7 
Que nem todos os santos, será que será
  Dm6            Bbm   Bbm7M       Bbm7
O que não tem descanso nem nunca terá
  Bbm6           F/A       Abº    Gm    A7             Dm  Dm7M  B7/13b  B7
O que não tem cansaço nem nunca terá, o que não tem limite
Em      Em7M      Em7     Em6           Bm   Bm7M           Bm7
O que será que me dá, que me queima por dentro, será que me dá
    Bm6           Am    Am7M        Am7
Que me perturba o sono, será que me dá
    Am6         Cm    Cm7M      F#m5-/7
Que todos os tremores me vem agitar
     B7        Em       Em7M   Em7
Que todos os ardores me vem atiçar
    Em6        Bm   Bm7M         Bm7
Que todos os suores me vem encharcar
    Bm6           Am   Am7M        Am7
Que todos os meus nervos estão a rogar
Am6               Cm       Cm7M     F#m5-/7
Que todos os meus órgãos estão a chamar
   B7       Em           Em7M     Em7
E uma aflição medonha me faz implorar
  Em6            Cm        Cm7M    Cm7                  
O que não tem vergonha nem nunca terá
  Cm6           G/B       Bb°    Am7    B7            Em
O que não tem governo nem nunca terá, o que não tem juízo

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Correção: Dimitri (dimitri_violao_16@hotmail.com)



Versão 2
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(versão do cd "perfil")
Dm      Dm7M     Dm7
O que será que será
    Dm6        Am      Am7M  Am7
Que andam suspirando pelas alcovas
    Am6         Gm       Gm7M      Gm7
Que andam sussurrando em versos e trovas
    Gm6        Bbm       Bbm7M   Em7(b5)
Que andam combinando no breu das tocas
    A7         Dm       Dm7M   Dm7
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
    Dm6        Am     Am7M    Am7
Que andam acendendo velas nos becos
  Am6         Gm     Gm7M  Gm7
Estão falando alto pelos botecos
   Gm6          Bbm       Bbm7M  Em7(b5)
E gritam nos mercados que com certeza
  A7        Dm      Dm7M     Dm7
Está na natureza, será que será
   Dm6           Bbm      Bbm7M   Bbm7
O que não tem certeza nem nunca terá
  Bbm6           F/A       Abº     Gm
O que não tem conserto nem nunca terá
   A7           Dm  A7(b13)
O que não tem tamanho

O que será que será
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Está no dia-a-dia das meretrizes
No plano dos bandidos dos desvalidos
Em todos os sentidos, será que será
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido

O que será que será
Que todos os avisos não vão evitar
Porque todos os risos vão desafiar
Porque todos os sinos irão repicar
Porque todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o padre eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai abençoar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo


obs: no último parágrafo sobe 1/2 tom,e após novamente subir 1/2 tom.


Correção: Sidney Ferreira (sfsjb007@yahoo.com.br)


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