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Com mercado de eSports e games bastante aquecido, Brasil lidera investimentos, fusões e aquisições

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A indústria de jogos e esportes eletrônicos movimentou no Brasil apenas em 2021 cerca de R$ 7 bilhões. Com isso, uma estimativa realizada recentemente pela PwC, a partir da sua Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia, revelou que nos próximos cinco anos esse montante pode chegar a quase dobrar e esse mercado movimentará aproximadamente R$ 13 bilhões em 2026. Enquanto isso, a Newzoo, companhia vista como a maior consultoria especializada em dados do mercado de jogos, aponta que o faturamento dessa indústria neste ano será de US$ 184,4 bilhões em todo o globo, podendo alcançar os US$ 211,2 bilhões em 2025.

A Newzoo ainda relata que o Brasil é a terceira nação com a maior audiência em games do planeta, com isso, o país pode assumir o protagonismo nessa indústria nos próximos anos. Até aqui, 2022 foi um dos anos mais movimentados do setor dos jogos, ocorrendo inúmeros investimentos, fusões, aquisições e o aparecimento de novas companhias especializadas em eSports e games. Segundo os especialistas, isso aconteceu em grande parte pelo aumento gradativo do interesse em novas tecnologias, como o NFT e outras novidades relacionadas  à Web3.

Com mercado de eSports e games bastante aquecido, Brasil lidera investimentos, fusões e aquisições

No começo deste ano, os sócios fundadores da LOUD, uma das organizações mais famosas de eSports da América Latina, Jean Ortega e Bruno Bittencourt, levantaram cerca de R$ 50 milhões a partir da Snackclub, uma startup de blockchain. Posteriormente, os parceiros desenvolveram a Spacecaps, uma holding que conta com a presença de outras sete companhias, incluindo a própria LOUD e a Snackclub, assim como a Duid, Dropull, Outplay, Monomyto e Sundae.

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Enquanto isso, em setembro ocorreu um dos grandes movimentos já realizados por equipes de eSports do país, quando a Los Grand adquiriu a Team oNe, criando assim uma organização avaliada em R$ 154 milhões. Sendo que há algum tempo atrás o time já tinha comprado a startup GEMU, que possuía uma receita próxima dos R$ 40 milhões.

Já a Vivo Keyd, um dos times mais tradicionais do cenário competitivo tupiniquim, se juntou com a Stars Horizon, originando uma organização avaliada em R$ 100 milhões. Em relação ao ecossistema de desenvolvedores e estúdios, a Abragames (Associação Brasileira de Games) afirma que nos últimos quatro anos houve um aumento de 169% no número de estúdios atuantes em território nacional, fazendo com que a quantidade de estabelecimentos do tipo saltasse de 375 para 1009.

Outros setores seguem a toada

Seguindo a toada da indústria dos jogos eletrônicos, no Brasil outro setor que segue apresentando um crescimento digno de nota é o dos palpites em eventos esportivos. Por aqui, especialmente neste período de Copa do Mundo, os  melhores sites de apostas online têm sido cada vez mais procurados pelos torcedores, principalmente as plataformas listadas no apostasesportivas24.com. Já que nelas, os usuários além de encontrarem uma boa variedade de bônus e promoções, têm acesso a um amplo catálogo de competições, inclusive de eSports, para que o torcedor possa diversificar seus palpites sem grandes custos.

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Em território tupiniquim, a maioria esmagadora dos times que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro é patrocinada por uma companhia do setor, o que demonstra o tamanho desse mercado no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pela Grand View Research, no mundo essa indústria movimenta aproximadamente US$ 59 bilhões anualmente, mas esse montante pode chegar até US$ 127 bilhões. No Brasil, por enquanto, anualmente são transacionados R$ 7 bilhões, sendo que esse número triplicou desde que as companhias de apostas esportivas passaram a atuar no país em 2018. Naquele período, o valor movimentado não ultrapassava os US$ 2 bilhões.

Atualmente, o mercado de apostas esportivas no Brasil aguarda a aprovação de uma regulamentação mais ampla, que promova uma maior segurança jurídica tanto para as empresas que exploram o setor quanto para os jogadores. E, segundo os especialistas, quando isso ocorrer, o mercado deve atrair ainda mais investimentos para o país.


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