Esse letra de João da Baiana já foi acessado por 348 pessoas.
Veja também o vídeo da música tocada.
Meu Deus, eu ando com o sapato furado,
Tenho a mania de andar engravatado,
A minha cama é um pedaço de esteira,
E uma lata velha me serve de cadeira.
Minha camisa foi encontrada na praia,
A gravata foi achada na Ilha da Sapucaia,
Meu terno branco parece casca de alho,
Foi a deixa de cadáver, num acidente do trabalho.
O meu chapéu foi de um pobre surdo e mudo,
As botina, foi de um velho, da Revorta de Canudo,
Quando eu saio a passeio, as damas ficam falando,
"Trabalhei tanto na vida, o malandro tá gozando !"
A refeição é que é interessante,
Na tendinha do Tinoco, no pedir eu sou constante,
O Português, meu amigo sem orgulho,
Me sacode um caldo grosso, carregado no entulho.
Para enviar você precisa efetuar um cadastro gratuito no site. Caso já tenha um cadastro, acesse aqui.
Acesse agora, navegue e crie sua listas de favoritos.
Entrar com facebook Criar uma conta gratuita
Comentários (0) Postar um Comentário