Esse letra de Zé Carreiro e Carreirinho já foi acessado por 382 pessoas.
Veja também o vídeo da música tocada.
Eu nasci numa data feliz bem depois do dia dezesseis
Por ser um menino sem pai fui criad com tio e tia Inês
Titio era cuiabano, nessa lida também me criei
Ele era criador de gado, no seu regime me acostumei
Tinha laço coro de mateiro
se escapava uma ves do mangueiro
Deixava correr trinta dia por mês
Fiz viagem pra Mato Grosso na comitiva de um calabres
Titio me deu um burro pampa que atendia por nome Truques
Foi tirado da tropa Rio Grande outra escolha melhor não achei
Eu deixei pra mostrar minha ciência quando lá em Mato Grosso cheguei
Eu bambiei a rédea do pampa
E o laço pegou pelas guampa
Berrava na chincha zebu juaganes
Tinha três mocinhas na janela, Juvilhana, Clarisse e Inês
Uma delas tava me gravando, paulistinha ainda surra vocês
Cuiabanos diz elas acha ruim, meu trinta na cinta eu bambiei
Pra mostrar minha ciência melhor, por capricho mestiço soltei
Ele tinha guampa rivesa
E os laço escapou da cabeça
Pelas duas mão eu lacei outra vez
O patrão me chamou lá pra dentro, eu entrei com meu jeito cortês
Eu entrei no salão de visita, lá fiquei arrodiado das três
Perguntou qual era a mais bonita, vejam só que apuro passei
Respondi todas três são iguais, foi do jeito que eu desapurei
A mais bela é uma flor do campo
A do meio é um cravo vermelho
A mais nova é uma rosa quando esta de vez
Na hora da despedida foi preciso eu falar o português
O meu coração ficou roxo, foi da cor de um alho chinês
Eu deixei pra dar os meus três suspiros quando o porto pra cá travessei
As meninas me escreveram cartas, brevemente a resposta eu mandei
Vou tomar minha Sorocabana
Quero ver as três cuiabanas
Vou ver Juvilhana, Clarise e Inês
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