O mundo da música perdeu em 2011 uma das mais talentosas e também problemáticas cantoras já vistas nos palcos. Amy Winehouse, no ano em que completaria 28 anos, deixou o mundo perplexo e os fãs chocados ao deixar esse mundo.
A cantora cuja vida havia sido marcada pelo vício em álcool e em drogas, foi envolvida em uma série de boatos acerca de sua morte, de modo que sua trajetória acabou virando alvo de sites de fofocas e de diversos veículos de comunicação.
Apesar de tudo, em meio à toda falácia e sensacionalismo que acompanhou a notícia da morte de Amy, muitos fatos corriqueiros e importantes sobre a vida da cantora acabaram sendo ofuscados.
E recentemente, na tentativa de mudar um pouco o tom problemático com que muitos enxergam a vida da estrela da música, o seu irmão, Alex Winehouse, resolveu ceder ao Museu Judaico de Londres alguns objetos pessoais da irmã para uma exposição chamada “Amy Winehouse: Retrato de Família“.
A apresentação teve inicio no dia 23 de julho, quando completavam-se quatro anos da morte da cantora. A exposição foi marcada pelas observações de Alex e pelos relatos por trás dos retratos de família.
Segundo um dos curadores do evento, Pierre-François Galpin, a exposição se mostrou excelente alternativa para que o irmão pudesse mostrar ao mundo a Amy Winehouse que só a família conhecia.
“Ele queria mostrar que ela era sua irmã, uma garota judia de Londres e que não era o centro de sua família. Como ele mesmo diz, ninguém era”, afirmou Galpin.
A exposição acabou trazendo à tona algumas histórias sobre a vida da cantora que poucas pessoas conheceram. E a seguir você pode conferir alguns fatos que se encaixam nesse contexto.
Histórias sobre a vida de Amy Winehouse que quase ninguém sabia
Sopa de galinha
Quando Amy completou 19 anos, Alex lhe deu um livro de receitas da comida judaica como presente, isso porque a cantora queria aprender a fazer sopa de galinha. De acordo com Alex, a sopa nunca foi o forte da irmã, e na verdade ela era boa mesmo em fazer almôndegas.
Uniforme do primário
Após a morte da cantora, a família passou a fazer um inventário de seus objetos. Durante a exposição, Alex falou sobre sua surpresa ao descobrir que a irmã ainda guardava seu uniforme escolar do primário, era um casaco de lã azul marinho e a gravata do conjunto costurado com seu nome dentro.
Taróloga
Segundo informações que ganharam a imprensa, Amy Winehouse sabia ler cartas de tarô. Ela havia aprendido com sua avó Cynthia Winehouse. De acordo com o irmão, a avó era uma mulher bem vaidosa, elegante e aberta aos netos. “Podíamos fumar com ela e a tratávamos muito mais como amiga do que como avó”.
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Cinco minutos
Aos 14 anos, Amy Winehouse entrou em uma escola de teatro. O teste seletivo pedia um ensaio no qual ela escreveu: “Quero que as pessoas ouçam a minha voz e apenas… esqueçam seus problemas por cinco minutos. Quero ser lembrada por ser uma atriz e cantora que lotava shows de West End à Broadway apenas por ser eu mesma”.
25 canções
É notório que a carreira da cantora teve influencia do jazz e blues, talvez seja por isso que ela fez uma lista de 25 canções favoristas, que ficaram tocando nas salas da exposição.
Entre as obras preferidas estavam “Moonriver” (tema do filme “Bonequinha de Luxo”), “Georgia on my Mind”, “Lady Marmalade” (na voz de Patti Labelle), “What a Wonderful World”, de Louis Armstrong, e apenas dois rock, destoando de todo o repertório, sendo estes “Alive”, do Pearl Jam, e “Self Esteem”, do Offspring.
Bar de bugigangas
Dentre os objetos pessoais da cantora que estão expostos no museu, um deles é um móvel, mais precisamente um bar estilo anos 1960, com um rádio antigo em cima.
De acordo com o irmão, Amy nunca usou o móvel para guardar bebidas, ao invés disso colocava sobre ele contas a pagar, documentos e bugigangas. Dentre os itens favoritos estavam vários lápis de cor e palavras cruzadas, um vício que herdara de sua mãe.
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