Muitas pessoas reclamam de dor de cabeça no seu dia adia. Ela pode ser considerada como um sintoma para uma série de doenças, mas também pode ser vista como um problema isolado. De acordo com pesquisas recentes sobre o tema, existem cerca de 100 tipos de cefaleia diferentes e classificadas pela comunidade médica. A popular enxaqueca é apenas uma delas.
A enxaqueca crônica é considerada como um quadro isolado quando o paciente não apresenta nenhum outro sintoma a não ser a dor de cabeça. Ela é caracterizada basicamente como uma dor pulsante em um dos lados da cabeça. Quando ela se torna muito forte e frequente, costuma acontecer um comprometimento da rotina das pessoas.
Em alguns casos, essa dor de cabeça pode ser acompanhada de alguns outros problemas, como náuseas, vômitos, fotofobia e fonofobia. Geralmente é uma dor que pode ser classificada como latente e pulsátil, ou seja, é com se o coração da pessoa estivesse batendo dentro da cabeça.
Existe tratamento?
Muitas pessoas acham que não existe um tratamento que possa ser feito para essa dor de cabeça, já que muitos simplesmente não consideram como uma doença. Mas existem diversas formas de amenizar os efeitos que a enxaqueca crônica acaba tendo na vida de uma pessoa. Existem tratamentos que podem ser feitos tanto para os momentos de dor como aqueles que podem ser feitos de forma preventiva.
No caso dos tratamentos para o momento de dor, há analgésicos, anti-inflamatórios, ergotaminas e triptanos. Como tratamento preventivo, podem ser usados antidepressivos específicos, neuromoduladores, betabloqueadores, anticorpos monoclonais e a Toxina Botulínica A, que é justamente indicada nos casos crônicos e que atua como dessensibilizadora da dor, minimizando a frequência e a intensidade das crises.
Mas, para se ter um diagnostico completo e um tratamento adequado, é fundamental consultar com um médico neurologista.
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