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Pesquisa indica que maioria das escolas particulares vão ficar mais caras em 2024

Confira dicas para quem está se preparando para ter sua primeira experiencia com essas instituições privadas.
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Mesmo que o Brasil tenha uma das maiores redes de ensino público no Brasil, com uma série de mecanismos que garantem vagas universais, ou seja, de acesso para qualquer pessoa, o grande objetivo de vida da maioria dos pais é colocar os seus filhos em uma escola particular. E são vários os motivos apontados como a ração dessas escolhas.

Pesquisa indica que maioria das escolas particulares vão ficar mais caras em 2024

Antes de mais nada, mesmo que o ensino público brasileiro garante vaga para todos, isso não significa que sejam vagas de qualidade. A educação ainda é considerada como um dos principais problemas que precisam ser enfrentados pelos governos brasileiros, independente da sua ideologia, da esfera de atuação ou mesmo do período.

São muitos exemplos de escolas que não conseguem oferecer o mínimo de estrutura para que os alunos possam, de fato, aprender. Ainda existem as questões relacionadas a não valorização dos professores, o que faz com que muitos deles tenham que trabalhar em várias escolas ao mesmo tempo e reduz bastante a sua capacidade de dar aula.

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Mas o acesso às escolas particulares ainda pode ser considerado como um privilégio para poucos no Brasil. Os preços das mensalidades, na grande maioria dos casos, não cabem no orçamento de grande parte das famílias. E mesmo aqueles que conseguem chegar ao patamar de uma classe média acabam tendo que fazer uma série de sacrifícios para manter os seus filhos na escola.

E a situação dos preços deve continuar se mantendo assim por um bom tempo. Uma pesquisa feita pela empresa de gestão Meira Fernandes aponta que 97% das escolas particulares do país farão reajustes em 2024, encarecendo a mensalidade.

A pesquisa indica ainda que cerca de 38% das escolas terão um reajuste que deve ficar entre 7% e 10% em relação aos valores atuais. Já 30% das escolas devem ter um reajuste que deve ficar entre 3% a 7%. 29% das escolas podem ter um amento maior, que deve girar na faixa entre 10% a 12%. Apenas 3% das instituições consultadas informaram que não vão mudar seus valores em 2024.

Matrículas perdidas na pandemia

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A pandemia acabou causando um impacto nos mais variados setores da economia, e na educação não foi diferente. Muitas instituições privadas acabaram tendo que lidar com uma perda de matrículas, não apenas durante o período mais preocupante do surto de covid-19, mas também nos anos seguintes. Apenas agora essas escolas estão conseguindo recuperar um pouco dessas perdas.

Segundo a pesquisa, 58% acreditam que devam recuperar até 20% dos alunos que foram embora, outros 20% esperam o retorno entre 20% e 50% dos alunos. Já 15% das instituições veem um horizonte mais favorável e acreditam no retorno de mais de 50% das matrículas perdidas, enquanto outros 7% consideram que mesmo em 2024 ainda não haverá recuperação.

Inadimplência

Outra informação que sempre é muito importante para a saúde financeira de qualquer negócio, especialmente o de educação, é a inadimplência. E os índices de pessoas que atrasam os pagamentos acabam impactando a vida até mesmo de quem consegue manter uma rotina de pagamentos em dia, já que eles tendem a aumentar os valores das mensalidades como forma de compensar.

De acordo com os dados que foram levantados nesta pesquisa, mais de 51% das escolas tem sofrido com atrasos nas mensalidades que superam os 5% ou mais de todos os alunos matriculados. Porém, 100% das escolas pesquisadas registram atrasos - 49% entre 0,5% até 3% dos matriculados.

Dicas para economizar na educação particular dos filhos

Tente uma bolsa de estudos

A grande maioria das instituições de ensino privadas oferecem bolsas de estudos para as crianças, mas os critérios mudam de acordo com a escola. Por isso, é sempre importante buscar essas informações e tentar se enquadrar em alguma escola que atenda o perfil da família.

Pesquise o material escolar

Essas instituições definem listas de materiais, mas os pais devem procurar as opções mais baratas do mercado, especialmente pela internet.

Divida os custos de transporte

Busque outros pais e alunos que moram próximos e estudem na mesma escola para dividir os custos de transporte.

Mantenha uma alimentação caseira

Faça às compras em um mercado e prepare os lanches das crianças em casa. Além de ser mais econômico do que comprar sempre na escola, a tendencia é de que seja mais saudável também.


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