Esse letra de Osvaldir e Carlos Magrão já foi acessado por 627 pessoas.
De vez em quando no horizonte do passado
Surge uma nuvem de lembranças andarilhas
Vai repontando para dentro do meu peito
A minha infância com seus ossos em tropilhas
Tinha mangueira, companheiro, bem cuidado
Tinha piquetes e um campo onde invernava
A minha tropa era de puro pedigri
Toda de ossos descarnados que campeava
Refão
Gado de osso, que foi parte do meu mundo
Carro de lomba e trator de corticeira
Com meu bodoque e um banho no açude
Foram da infância, minha vida verdadeira
Tropa de osso, quem não teve quando piá
Ou não foi piá ou não viveu como nós outros
Como era lindo a gurizada se entretendo
Com os ossitos que eram bois, ovelhas, potros
Noutras andanças topa as vezes nos meus sonhos
Por um estreito corredor feito esperança
Algumas vezes sou tropeiro, outras sou tropa
Mas sempre guardo os bois de osso na lembrança
Gado de osso...
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