Esse letra de Osvaldir e Carlos Magrão já foi acessado por 468 pessoas.
Velha gaita de oito baixos duas fieiras de botão
Minha teta de índio guacho apojo da solidão
Num canto em que me remacho no mundo que é meu galpão
Contigo converso baixo segredos do coração
Minha alma cresce e destapa tudo que herdei dos meus pais
Raiz da cepa farrapa em voz dos meus ancestrais
O pampa bruto carrega no bojo das ressonâncias
Vendo assoprar nas macegas e arvoredo das estâncias
Resmungos de algum bochincho rangir de couros e bastos
Saudade até de um relicho rumor de chuva nos pastos
Cochichas que sou o taita que entendes dos teus segredos
Pois minha alma é uma gaita que está na ponta dos dedos
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